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NÂO SABEMOS DE FATO
Sabemos que grave é o descaso e a falta de medicação e cuidado adequados. Grave é não informar adequadamente e maciçamente a população. Grave é faltar atendimento. Grave é não tomar medidas que previnam o contágio. O que estamos vendo e vivendo no sul beira o criminoso. E não é apenas uma questão climática. O que está envolvido na pandemia de gripe é falta de atendimento adequado aos pacientes e falta de informação para a população. Em pânico, as pessoas lotam os hospitais. Se as condutas fossem mais claras, tenho certeza que a correria seria menor e talvez também as mortes!
As orientações do Ministério da Saúde têm sido no mínimo contraditórias. Recomendaram, até dias atrás, tratar apenas os casos graves com o Tamiflu, enquanto a recomendação é usar a droga nas primeiras 48 horas da doença. Assim, torna-se uma loteria a determinação de quem receberá o remédio, e os que o recebem o fazem tardiamente. No Rio Grande do Sul, dentre os óbitos registrados pela doença, não consta que esses pacientes tiveram a oportunidade de receber Tamiflu.
No Brasil, o governo recolheu o medicamento das farmácias, possui milhões de cartelas do remédio em sua posse e não tem a destreza necessária para distribuí-lo aos doentes. Os remédios estão disponíveis nos hospitais, mas a recomendação do ministério é de que os pacientes não procurem os hospitais, que busquem informações nos postos de saúde. Está correto descentralizar a assistência, pois a aglomeração não é recomendada. Mas como a população vai ser tratada se o remédio está centralizado! Este é um paradoxo que merece ser explicado.
O argumento de recolhê-lo para evitar a resistência do vírus ao Tamiflu é pífio (Grosseiro), se não irônico. É possível comprar qualquer antibiótico livremente nas farmácias, inclusive antibióticos de amplo espectro sem qualquer exigência de receita médica. Por que agora tamanho rigor “científico” em meio a uma pandemia de proporções ainda desconhecidas? Bastaria implantar um efetivo sistema de controle de venda através da prescrição médica. Além disso, não há setor do Ministério da Saúde que funcione à noite. Isto obriga a população a ser tratada apenas em horário comercial.
O ministro da Saúde, senhor José Gomes Temporão, reafirma que este vírus “tem uma taxa de letalidade semelhante ao vírus da gripe comum”. Ora, a letalidade é simplesmente desconhecida, num contexto de franco subdiagnóstico (por falta de laboratórios capacitados), de subnotificação e subtratamento, devido à definição de tratar apenas os pacientes em estado grave.
Portanto:
A população está pouco informada da gravidade e, por conseguinte, pouco vigilante;
Os serviços públicos de saúde, normalmente já saturados, nesta situação tornam-se críticos e, certamente, insuficientes;
O remédio está indisponível, por determinação “superior”;
As características da doença são desconhecidas e indicam possibilidades de quadros graves e fatais, inclusive em pessoas jovens e saudáveis;
Os médicos estão expostos e sem a prevenção farmacológica recomendada internacionalmente;
A prevenção é a maior arma. E para isso as pessoas devem estar informadas e seguir medidas de prevenção;
Deve-se evitar lugares com muitas pessoas;
Usar máscara liberalmente;
Lavar as mãos frequentemente;
Usar álcool gel liberalmente;
Se estiver febril ou com sinais de gripe, não sair de casa. Aguardar determinações para o uso de Oseltamivir (Tamiflu), que, creio, deverá ter seu uso afrouxado em breve. Espera-seEM.
As orientações do Ministério da Saúde têm sido no mínimo contraditórias. Recomendaram, até dias atrás, tratar apenas os casos graves com o Tamiflu, enquanto a recomendação é usar a droga nas primeiras 48 horas da doença. Assim, torna-se uma loteria a determinação de quem receberá o remédio, e os que o recebem o fazem tardiamente. No Rio Grande do Sul, dentre os óbitos registrados pela doença, não consta que esses pacientes tiveram a oportunidade de receber Tamiflu.
No Brasil, o governo recolheu o medicamento das farmácias, possui milhões de cartelas do remédio em sua posse e não tem a destreza necessária para distribuí-lo aos doentes. Os remédios estão disponíveis nos hospitais, mas a recomendação do ministério é de que os pacientes não procurem os hospitais, que busquem informações nos postos de saúde. Está correto descentralizar a assistência, pois a aglomeração não é recomendada. Mas como a população vai ser tratada se o remédio está centralizado! Este é um paradoxo que merece ser explicado.
O argumento de recolhê-lo para evitar a resistência do vírus ao Tamiflu é pífio (Grosseiro), se não irônico. É possível comprar qualquer antibiótico livremente nas farmácias, inclusive antibióticos de amplo espectro sem qualquer exigência de receita médica. Por que agora tamanho rigor “científico” em meio a uma pandemia de proporções ainda desconhecidas? Bastaria implantar um efetivo sistema de controle de venda através da prescrição médica. Além disso, não há setor do Ministério da Saúde que funcione à noite. Isto obriga a população a ser tratada apenas em horário comercial.
O ministro da Saúde, senhor José Gomes Temporão, reafirma que este vírus “tem uma taxa de letalidade semelhante ao vírus da gripe comum”. Ora, a letalidade é simplesmente desconhecida, num contexto de franco subdiagnóstico (por falta de laboratórios capacitados), de subnotificação e subtratamento, devido à definição de tratar apenas os pacientes em estado grave.
Portanto:
A população está pouco informada da gravidade e, por conseguinte, pouco vigilante;
Os serviços públicos de saúde, normalmente já saturados, nesta situação tornam-se críticos e, certamente, insuficientes;
O remédio está indisponível, por determinação “superior”;
As características da doença são desconhecidas e indicam possibilidades de quadros graves e fatais, inclusive em pessoas jovens e saudáveis;
Os médicos estão expostos e sem a prevenção farmacológica recomendada internacionalmente;
A prevenção é a maior arma. E para isso as pessoas devem estar informadas e seguir medidas de prevenção;
Deve-se evitar lugares com muitas pessoas;
Usar máscara liberalmente;
Lavar as mãos frequentemente;
Usar álcool gel liberalmente;
Se estiver febril ou com sinais de gripe, não sair de casa. Aguardar determinações para o uso de Oseltamivir (Tamiflu), que, creio, deverá ter seu uso afrouxado em breve. Espera-seEM.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2611052.xml&template=3898.dwt&edition=12883§ion=1012,
(Comentario da Prof Joana no blog do seu filho - vozdegodm.blogspot.com)
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